histórias em papel · Catarina Azevedo

A segunda criativa da rubrica histórias em papel é a portuense Catarina Azevedo, que muitos de vós conhecerão como autora do projeto Alfaiate do Livro.

A Catarina é designer de formação mas desde 2010 que, à conta de um acaso feliz, a sua área de trabalho se focou na encadernação. Diria que a Catarina, para além de muito humilde e disponível, é uma curiosa hábil, o que por si só já revela muito. Adora pensar sobre as coisas - porque são como são, como se fazem e como poderia ela fazê-las e/ou até melhorá-las - curiosidade essa que a levou a este mundo, onde alia o design (no desenho de um determinado produto) e a manualidade (dando forma aos mais variados desafios que lhe são propostos).

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histórias em papel · Raquel Graça

Histórias em papel é a nossa assinatura e é também o nome desta nova rubrica onde vos mostro a visão de alguns criativos - que partilham de uma certa afinidade pelo papel - tentando explorar as particularidades desta ligação. No fundo tento dar corpo (e foco) ao que há muito defendo: o papel enquanto instrumento de registo, de criação de histórias e memórias - agora do ponto de vista mais individual e criativo, destas pessoas que admiro e acompanho há muito. 


A escolha da Raquel Graça, para estrear esta rubrica (a primeira de 12), foi intencional e cheia de significado, ora vejamos: fundou comigo o beija-flor (o que por si só já diz muito) e, apesar de já não ser sócia, continua a ser conselheira e referência, consequência direta da amizade que temos mas, essencialmente, da minha admiração pelo que é e pelo que faz.

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felicidade é ir à caixa de correio e encontrar uma carta de amor

Se felicidade é ir à caixa de correio e encontrar uma carta de amor, diria que felicidade a dobrar é poder responder a essa mesma carta retribuindo amor.
É este o propósito deste conjunto de envelopes/postais, ilustrados pela Mariana a Miserável, e que reúne muito do que me motiva a criar: incentivar o registo em papel, o envio inesperado de amor (por gestos e palavras) e o perpetuar de memórias.

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o que me calhou na rifa

Rifados é o nome da nova coleção de cadernos beija-flor que assume os desperdícios como matéria-prima, não apenas por uma questão de sustentabilidade mas também pelo seu imenso potencial: pela sua singularidade e pelas infinitas possibilidades que permite enquanto objecto final.

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quando o desperdício vira matéria-prima

Hoje falo-vos um pouco mais de uma ideia que há muito tempo me acompanha mas que só agora, que estou perto dos (sabe-se lá quantos) maços de papel que acumulei ao longo destes anos e também de quem me ajuda a trabalhar o papel, pude finalmente dar vida.

É uma nova coleção que surge com o intuito de demonstrar como alguns dos papéis, que em tempos foram apenas sobras ou desperdícios, podem ser uma matéria-prima com um potencial único.

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13 anos de beija-flor

Quase um mês depois da data de aniversário deste pequeno pássaro apercebo-me que deixei escapar este dia. Já são 13 anos (número que gosto muito!) deste projecto, que começou de forma bem despretensiosa e que agora me ocupa os dias.

Têm sido anos muito bons mas extremamente desafiantes. Tenho aprendido muito, falhado bastante (estão as duas ligadas não é verdade?) mas quero acreditar que também evoluído muito.

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