Uma espécie de desabafo

Aí desse lado, já se devem ter apercebido que, apesar da mudança de 4 para 2 mãos, aqui 'por casa', se mantém todo o modo de trabalho e conceito 'beija-flor'. O gosto pelo simples, pelo que é português e pelo manual é, e sempre será, a base do trabalho do beija-flor.

Desde que assumimos, eu e Raquel, esta mudança, fico muitas vezes na dúvida se devo falar no plural ou no singular e, na maioria das vezes, acabo por optar pelo plural.
O beija-flor nasceu nas nossas mãos e hoje sou apenas eu, Su, que o conduzo, mas na realidade nunca fomos só nós as duas. Tivémos a sorte de ter tido sempre por perto muita gente que nos ajudou. Houve sempre quem nos incentivasse, quem nos ajudasse a divulgar o nosso trabalho (das mais variadas formas), quem fizesse questão de nos elogiar e motivar, sem qualquer tipo de interesse. Houve sempre alguém que não se importou de andar connosco pelas feiras, quem ajudasse a carregar toda a nossa tralha e quem aparecesse simplesmente para nos conhecer e dizer um olá.

Por isso hoje, quando falo no plural, falo em mim e naqueles que continuam a acreditar, a incentivar e a ajudar o beija-flor, ainda que de forma não assumida (e aí sei que estará, sempre, a Raquel incluída *).

A todos vocês que sempre seguiram o nosso trabalho e permitiram que este pudesse ser divulgado por tanta gente, um muito, muito obrigada!

Su.
Fotografia tirada na Vida Portuguesa do Intendente, uma loja linda, linda!

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